Resenha - Para Onde Ela Foi

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Título: Para Onde Ela Foi
Autora: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Páginas: 239



Sinopse: Já faz três anos que o amor de Adam salvou Mia após o acidente que mudou a vida dela. Três anos desde que Mia saiu da vida de Adam para sempre.

Vivendo agora em lados opostos do país, Mia é um talento em ascensão na Julliard, a conceituada escola de música, e Adam é o típico astro do rock de Los Angeles, com direito a notícias nos tabloides e uma namorada-celebridade.

Quando Adam se vê sozinho em Nova York, o acaso reúne o casal mais uma vez. Por uma noite.

Com a mesma força dramática de Se Eu Ficar, agora pela voz de Adam, Para Onde Ela Foi expõe o desalento da perda, a promessa de esperança e a chama do amor que renasce.



Resenha/opinião: Gostei sim desse livro, mas mais pelo motivo de mostrar um pouco do que aconteceu entre Mia e Adam após ela ter acordado do acidente do que a história em si. Mas não vou negar que ainda prefiro Se Eu Ficar.

Dessa vez quem narra e é o personagem principal é Adam. Após o acidente, Mia fez terapia, se recuperou na medida do possível e foi para Julliard em Nova York, deixando tudo e todos em sua antiga cidade. No começo, os dois mantinham conversas diárias, mas com o tempo Mia foi parando de retornar as tentativas de contato de Adam até que pararam completamente de se falar. E isso durou três anos.

Após o término de namoro, Adam ficou um ano todo trancado em seu quarto na casa dos pais trabalhando algumas horas por dia na fábrica com o pai. Certo dia, Kim o visita e eles brigam quando ele pergunta sobre Mia e ela se recusa a responder. Depois de algum tempo, Adam começa a escrever músicas para a banda novamente e é nesse momento que eles viram uma banda de renome.

Com as novas músicas, lançam um novo álbum chamado Collateral Damage que os levam ao topo do Billboard. Adam tem uma discussão com um dos integrantes da banda e durante a turnê de lançamento do álbum e a partir de então, fica em um hotel separado do dos outros para evitar maiores conflitos. Com isso, ele começa a namorar Bryn, que também é famosa, e repórteres começam a querer entrevistá-lo sem o restante do grupo.


Um dia em Nova York, sem conseguir dormir e cansado de tudo que está acontecendo em sua vida, Adam sai pela cidade para se distrair e acaba indo a um concerto de Mia que estava para começar no momento em que ele passou pelo Carnegie Hall. Após o concerto Mia o chama em seu camarim para conversarem e os dois saem pela cidade para que possam esclarecer as coisas um com o outro.

Resenha: The Walking Dead - A Queda do Governador, Parte Dois

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Título: The Walking Dead - A Queda do Governador, Parte Dois
Autores: Robert Kirkman e Jay Bonansinga 
Editora: Galera Record
Páginas: 306



Sinopse: Michonne finalmente conseguiu sua vingança. E parece que dessa vez nem o Governador será capaz de se recuperar. Ao encontrá-lo espancado, mutilado e com um fio de vida, Bruce e Gabe acham que Woodbury perdeu de vez seu líder.

Mas o ódio e a vontade de retaliação podem gerar forças que ninguém imagina. Depois de uma semana em um estado de semicoma, o Governador está de volta. Perdeu um olho e um braço, mas sua sede de vingança continua inabalável; Philip Blake irá até o inferno se for preciso para acabar com todos os habitantes da prisão, principalmente aquela que quase o destruiu.

Enquanto isso, Lilly Caul tira suas forças de um sentimento bastante oposto: ela faria de tudo para manter seu bebê ainda não nascido em segurança. Assim como Austin faria. Os dois veem na gravidez dela um último sinal de vida naqueles tempos de morte, e manter Woodbury em segurança pode ser a única esperança de uma vida quase normal. Mas isso implica dar total apoio ao Governador, mesmo que seja para exterminar outros seres humanos.

No entanto, a cada investida frustrada contra a prisão, mais cega fica a obsessão de Philip e maior é o número de tragédias, o que leva Lilly a repensar o objetivo de tudo aquilo. Afinal, quando não existe mais certo ou errado, como saber qual caminho seguir?



Resenha/opinião:  Gostei muito do livro, ele é bem fiel às HQs, mas a série de TV fugiu um pouco nos acontecimentos com certos personagens. Achei bem bacana a narrativa, bem detalhada e nos momentos de tensão realmente me senti tensa ao ler.

O livro já começa com uma das cenas pela qual é mais conhecido: o Governador todo mutilado. Na série de TV ele aparece apenas com um tapa-olho, mas no livro a cena é descrita tal qual nos quadrinhos. Quando seus "capangas" entram em seu apartamento, toda a esperança de que ele sobreviva se vai já que o único médico que tinham na cidade fugiu com os últimos visitantes. 

Durante as semanas em que o Governador “desaparece” muitos boatos surgem e os moradores começam a ficar assustados. Lilly Caul, quando descobre o que houve, se enche de ódio pelos moradores da prisão determinando que eles devem ser exterminados. Contra sua vontade, ela se torna a líder da cidade enquanto espera que o atual se recupere.

Após total recuperação, o Governador reúne toda a cidade e faz um discurso baseado em mentiras sobre o que aconteceu com ele e como as pessoas da prisão são monstros e devem ser eliminados. Assim, reúnem toda munição, suprimentos, armas e pessoas que podem e partem para uma missão em busca da prisão e com o objetivo de matar todos que lá vivem.

Resenha - Se eu ficar

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Título: Se eu ficar
Autora: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Páginas:224
Sinopse: Em uma manhã de fevereiro, Mia sai para um passeio de carro. E, em um instante, tudo muda. Todas as escolhas se  perderam, menos uma. A única que realmente importa.

 Se Eu Ficar é um conto belíssimo sobre a força do amor, o verdadeiro significado da família e as decisões que todos nós precisamos tomar.
Resenha/opinião: Gostei muito, muito, muito do livro. Apesar de ele possuir uma história triste, me fez refletir muito em vários capítulos. Me apeguei de uma certa forma à personagem principal, Mia, - a qual me fez chorar muuuuito durante a narrativa com suas lembranças enquanto estava no hospital – que não sei como sobrevivi depois de tantas lágrimas.
 
Mia, além de personagem principal do livro é a narradora de toda a história. Ela é uma musicista clássica apaixonada por seu violoncelo, mas se sente um pouco deslocada por viver em uma família punk e ter um namorado integrante de uma banda de rock, chamada Shooting Star – que por sinal está começando a fazer muito sucesso em Portland.


 Mia era uma adolescente normal, com seus dilemas e tudo o mais, até que em uma manhã, ela, seus pais e seu irmãozinho mais novo resolvem fazer um passeio em família. Nesse passeio, onde era para tudo ter ido muito bem, ocorre um terrível acidente. No começo, Mia não entende muito bem o que está acontecendo até o momento em que vê o próprio corpo caído na beira da estrada. Então, ela entende tudo de uma vez só.

 O enredo gira em torno desse acidente que ocorre logo no comecinho do livro. A narradora intercala momentos relacionados ao acidente, com memórias de dias e até mesmo anos atrás. Essas memórias retratam o relacionamento dela com sua família – que chega a dar uma invejinha –, com seu namorado Adam e sua melhor amiga. E em cima de cada lembrança, ela, desolada, procura encontrar motivos para querer continuar sua vida e sair do coma em que se encontra devido ao acidente.
 

Resenha - O Chamado do Cuco

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Título: O Chamado do Cuco
Autor: Robert Galbraith
Editora: Rocco
Páginas: 447



Sinopse: Quando uma modelo problemática morre numa queda de uma sacada da Mayfair coberta de neve, supõe-se que ela tenha cometido suicídio. O irmão, porém, tem suas dúvidas e pede ao detetive Cormoran Strike para rever o caso.
Strike é veterano de guerra - ferido física e psicologicamente -  e sua vida é uma confusão. A investigação lhe dá um salva-vidas financeiro, mas tem um custo pessoal: quanto mais ele mergulha no complexo mundo da jovem modelo, mais sombrias ficam as coisas - e mais perto ele chega de um perigo terrível. Um mistério elegante e emocionante impregnado da atmosfera de Londres - das ruas silenciosas de Mayfair aos pubs entocados do East End e à agitação do Soho - O chamado do Cuco é um livro extraordinário. Apresentando Cormoran Strike, este é o primeiro romance policial de J.K. Rowling, escrito sob o pseudônimo de Robert Galbraith.
 

Resenha/opinião: Eu amei, amei, amei o livro. Super indico. A narrativa me prendeu bastante, a descrição dos momentos de tensão é maravilhosa e o desfecho é surpreendentemente incrível. Impossível não gostar!!

A história começa com a morte de uma modelo muito famosa em Londres, chamada Lula Landry, após uma queda da sacada de seu apartamento em Mayfair. Três meses depois de sua morte, Cormoran Strike foi contratado pelo irmão, John Bristow, para investigar o ocorrido oferecendo-lhe bastante dinheiro pela solução do que ele acha não ser um suicídio, e sim um assassinato.
Strike não aceita o caso logo de cara, mas por estar quase totalmente sem grana acaba cedendo e conta com a ajuda se sua secretária temporária, Robin Ellacott, para resolver o problema.
Lula Landry era jovem, rica e muito bonita. Ela foi adotada por uma família quando era ainda bem pequena possuindo, assim, um pai, uma mãe e um irmão. Na adolescência, começou a usar drogas, fugiu de casa, foi diagnosticada com transtorno bipolar e arranjou um namorado que só trazia mais e mais problemas. Muitos não entendiam o fato de uma família branca ter adotado uma criança negra, mas a verdade era que Landry havia sido adotada com o propósito de substituir um filho do casal que morreu em um terrível acidente quando criança.
Conforme Strike e Robin vão achando pistas sobre o ocorrido, vão surgindo cada vez mais suspeitos para o assassinato da modelo e ficando cada vez mais surpreendente e perigoso o que encontram.


Quotes: "Observador incurável, ele notou a escultura da corça e do cervo numa pilastra e o veado na outra. As pessoas costumavam supor simetria e igualdade onde nada disso existia. Iguais, mas profundamente diferentes..."

"O que lamentamos é a imagem física que flutua por uma multiplicidade de tabloides e revistas de celebridades; uma imagem que nos vende roupas, bolsas e uma ideia de fama que, em sua morte, provou-se vazia e transitória como uma bolha de sabão. O que realmente nos faz falta, se formos honestos o suficiente para admitir, são as travessuras divertidas dessa garota de boa vida e fina como papel, de cuja existência de quadrinhos marcada por abuso de drogas, vida tumultuada, roupas elegantes e namorado perigoso e errante, não podemos mais desfrutar."

"Como era fácil tirar proveito da tendência de uma pessoa à autodestruição; como era simples empurrá-las para a inexistência, depois recuar, dar de ombros e concordar que este fora o resultado inevitável de uma vida caótica e catastrófica. "